Consiste na avaliação sistemática e registo da pressão arterial. A pressão arterial conscieste na pressão da corrente sanguinea contra as paredes dos vasos, podendo ser verificada nos membros superiores (braço) ou nos membros inferiores (coxa). Este procedimento têm como objetivo determinar desvios e situações de risco, gerir a administração da terapêutica e melhorar o bem-estar do utente.
Sistólica = contração do coração
Diastólica = dilatação do coração
Consiste na avaliação sistemática e registo do pulso. Esta técnica têm como objetivo determinar desvios e situações de risco, gerir a administração da terapêutica e melhorar o bem-estar do utente. O pulso ou o batimento cardíaco é criado pelo sangue quando atinge a parede da artéria durante a sístole.
Pode ser monitorizado através da palpação, auscultação, eletrocardiografia, oxímetro ou monitor eletrônico digital de pressão arterial. Os locais de medicação são variaveis, podendo ser através da artéria radial, artéria braquial, artéria temporal, artéria carótida, artéria femoral, artéria poplítea, artéria tibial posterior ou a artéria dorsal do pé.
Consiste na avaliação sistemática e registo dos ciclos respiratórios. Esta monitorização têm como objetivo determinar situações de risco, gerir a administração da terapêutica e melhorar o bem-estar do utente.
Consiste na avaliação sistemática e registo da temperatura do corpo, com o objetivo de determinar desvios e situações de risco e gerir a administração da terapêutica antipirética.
Consiste na avaliação periférica, não invasiva, da saturação arterial de oxigénio, de forma intermitente ou contínua, com o objetivo de gerir a administração de oxigénio ao utente e determinar alterações, e situações de risco.
● Método não invasivo de medir a saturação de oxigênio no sangue
● Indica a porcentagem de hemoglobina oxigenada no sangue arterial
● O valor fisiológico médio em um adulto é entre 95 - 98 %
Os valores medidos podem ser influenciados por
● colocação incorreta do sensor
● aumento da intensidade luminosa do ambiente
● unhas polidas
● perfusão tecidual reduzida no local da medição (por exemplo, hipotermia, hipotensão)
● anemia (valor alto falso devido a eritrocitopenia)
● envenenamento por monóxido de carbono (valor falso-alto, já que o monóxido de carbono tem a mesma capacidade de absorver luz que o oxigênio)
Consiste na avaliação do estado de consciência do utente através da observação do seu comportamento, com o objetivo de avaliar e monitorizar a evolução do estado neurológico do mesmo.
Escala AVPU
A AVPU avalia o nível de consciência observando os elementos de reatividade e perceptividade, verificando se o utente encontra-se alerta, responde a estimulos verbais e dolorosos, ou se está inconsciente. Esta escala é usada para uma avaliação rápida do nivel de consciencia do utente por médicos, enfermeiros e técnicos / bombeiros. No entanto, por não levar em conta o reflexo do tronco cerebral, não é util no tratamento de utentes com redução prolongada de consciência.
Escala ACDU
A escala ACDU verifica se o utente se encontra alerta, responde a perguntas, responde a dor (pain) ou sem resposta. Esta escala é capaz de identificar deteriorações precoces no nível de consciência de pacientes graves. No entanto, por não levar em conta o reflexo do tronco cerebral, não é util no tratamento de utentes com redução prolongada de consciência.
A | Alerta |
C | Confuso |
D | Sonolento (drowsy) |
U | Sem resposta (unresponsive) |
Escala de Coma de Glasgow
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) define o nível de consciência mediante a observação do comportamento, baseando-se em um valor numérico. É o sistema de pontuação mais utilizado internacionalmente para avaliação de pacientes comatosos em cuidados intensivos.
GCS ≥ 13 | sem défices ou défices leves no or minor malfunction
GCS 9–12 – moderate malfunction
GCS < 8 – severe malfunction